quinta-feira, 28 de maio de 2009

Da confecção à sua mão

O mundo está constantemente rodeado por novos acontecimentos e chega a ser impensável uma sociedade sem informação. Diante da dinâmica da notícia, o jornalismo gráfico aposta no detalhamento da publicação e na diagramação bem feita. No entanto, como garantir que os jornais cheguem sempre pontualmente nas bancas e na casa do leitor?
Por trás dos panos
esclarece um pouco desse processo.


Diagramador do Correio do Povo há dois anos, Pedro Dreher, 46, esclarece o funcionamento de um dos jornais mais tradicionais do estado. O jornalista-diagramador conta um pouco de como o jornal é feito, desde a confecção até a chegada nas bancas.

Segundo Dreher, outros nove profissionais juntam-se a ele para receber as matérias e finalizar o jornal. Com exceção do caderno Arte&Agenda, que começa a ser trabalhado às 15h e é feito por um profissional fixo, para as demais editorias é organizado um rodízio de diagramadores e a formulação das páginas é realizada entre 18h e 23h.

Algumas matérias que estampam o jornal no dia seguinte são realizadas com antecedência . A maioria dos textos é produzida no próprio dia, além das últimas notícias, que chegam às mãos da equipe durante a noite. Conforme as páginas são finalizadas, são enviadas para a impressão através de FTP (uma forma rápida de transferência de arquivos) para três parques gráficos, localizados em Carazinho, São Sepé e Porto Alegre, no bairro Floresta. No total estão envolvidos no processo de impressão cerca de 100 profissionais.

Hoje, a tiragem do Correio do Povo totaliza 152 mil exemplares, sendo 39 mil em Carazinho, 20 mil em São Sepé, e o restante na capital. O tempo de impressão também varia de um local para outro. São quatro máquinas rotativas, cuja impressão máxima de cada uma chega a 50 mil jornais por hora, totalizando 200 mil exemplares impressos simultaneamente.

Arquivo: Correio do Povo
Alunos em visita a um dos parques gráficos

O horário em que os jornais saem da gráfica para serem distribuídos fica entre meia-noite e 1h. As entregas são realizadas por roteiros. Em Porto Alegre, a rota é feita diretamente até as bancas e nos pontos de distribuição, onde os entregadores recebem os malotes e levam aos assinantes, que normalmente recebem o jornal antes das 7h. No interior no estado, os periódicos são transportados até um agente da cidade, que se responsabiliza pela entrega aos assinantes.

Para as cidades mais distantes, o jornal é conduzido por transporte próprio da empresa ou via transporte intermunicipal. Conforme a distância do município, o tempo de entrega varia entre 6h e 14h. Já a distribuição interestadual da publicação é realizada por transporte rodoviário ou aéreo. Tudo integrando uma logística que garante o acesso de leitores dos quatro cantos do estado às últimas notícias.

Arquivo: Correio do PovoDiariamente, 152 mil exemplares são impressos

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